segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Dinossauros na Bienal 2016

Lançamento da Dinossauros na Bienal do Livro 2016

201609032359P7 — 20.512 D.V.

“— Se essa moda pega, como vou fazer com meu universo Reinos Eternos? — Beraldo, preocupado.
Ainda bem que publiquei o Guardiã da Memória quatro anos atrás. — GL-R, aliviado. — Eu não ia ficar bem de Clara e, quanto a um centauro... bem, é melhor nem pensar nessas coisas.”
(conversa sobre a perspectiva de que todos os autores da Draco tenham que montar cosplays sobre seus respectivos romances)


Compareci hoje no estande da Draco na Bienal do Livro 2016, em São Paulo, numa espécie de passagem-relâmpago para o lançamento da antologia Dinossauros, que organizei para a editora em meados de 2014 para publicação no segundo semestre deste ano.
Acordei quase duas horas antes do amanhecer para me preparar com calma para a viagem bate e volta à capital paulista.  No início da manhã desse dia ensolarado de inverno carioca, chamei um Uber e cheguei ao aeroporto Santos Dumont sem incidentes.  Como já havia feito o check-in, imprimido o bilhete de embarque de véspera e não precisava despachar bagagem, passei direto para a área de embarque.  Com tempo de sobra, sentei perto do portão correto e aproveitei para responder mensagens no celular e ler alguns capítulos do romance O Cair da Noite (Record, 1990), de Robert Silverberg, baseado na noveleta clássica homônima de Isaac Asimov.  Leitura inspirada pela análise do romance Esplendor (Draco, 2016) na sessão do Vórtice Fantástico no sábado passado.  Aliás, o romance de Silverberg me acompanharia nos táxis, salas de espera e aeronaves ao longo do dia.
O voo da Gol G-1007 decolou no horário e chegou a São Paulo às 09h00, quinze minutos antes do previsto.  No aeroporto de Congonhas, caminhei até o guichê de táxis comuns e, com o excesso de autoconfiança proverbial que me é peculiar e que ainda será a minha ruína, limitei-me a afirmar para a atendente que precisava de um táxi para me levar à Bienal.  Dito e feito.
Vinte minutos mais tarde, desembarcava do táxi no Parque Ibirapuera lépido e fagueiro, confiante de que me encontrava no lugar certo, pois, afinal, várias placas, faixas e setas esclareciam que ali se desenrolava a Bienal.  Credencial a mão, rumei para a entrada e fui gentilmente desiludido pela equipe de recepção: ali se dava a Bienal das Artes...  A Bienal do Livro se abriga no Parque Anhembi, muitos quilômetros dali.  Felizmente, os seguranças do local se apiedaram de minha ignorância carioca e solicitaram novo táxi para mim.  Outros trinta minutos de viagem e, agora sim, chegava à Bienal correta.

Capa da antologia Dinossauros.


*     *      *

Apesar dos percalços, cheguei ao Anhembi às 10h00, hora em que o penúltimo dia da Bienal do Livro 2016 abria suas portas ao público.  A fila de visitantes estava colossal.  Porém, com minha credencial de autor em punho, dirigi-me orgulhosamente a uma segunda fila, apenas marginalmente enorme.  Ali, fui barrado por um segurança, que afirmou que minha credencial era de visitante e não de autor.  Constatei que essa afirmação estava de fato correta.  Embora houvesse me cadastrado como autor na antevéspera, na versão impressa da credencial constata claramente visitante.  Imbuído de paciência infinita, expliquei àquele primeiro segurança que, não obstante a informação da credencial, eu era um autor e, inclusive, iria lançar um livro hoje e que era capaz de provar.  Atrapalhado com meu problema e, sobretudo, com o fato de eu estar entupindo a fila de acesso de credenciados, o segurança empurrou o problema para a instância superior, orientando-me a prosseguir até a central de segurança do evento.  Nessa central, expliquei o problema com clareza e serenidade, e fui autorizado a ingressar no pavilhão que abriga a Bienal do Livro sem nem ao menos precisar apresentar livro(s) de minha autoria.[1]  Na catraca da entrada, o funcionário olhou para minha credencial com cara feia e tentou me barrar, mas alguém da central de segurança gesticulou para ele, autorizando-o a facultar meu acesso.
Àquela hora, 10h20, as aleias e corredores da Bienal ainda estavam relativamente transitáveis, de forma que não houve maiores dificuldades em descobrir o estande da Draco, no número 070 da Rua “N”.  Ao contrário do que se deu no ano passado no Riocentro, lá em Sampa a Bienal se instalou num único pavilhão, maior do que qualquer um dos três que abrigaram a Bienal do Livro 2015 no Rio de Janeiro, mas menor em espaço total.  Não sei o que os paulistanos têm a dizer, mas, da minha opinião de turista, julguei o acesso ao Parque Anhembi hoje bem mais fácil e civilizado do que as touradas para alcançar o Riocentro durante a Bienal do Rio no ano passado, em pleno canteiro de obras das Olimpíadas.
Desta vez, a Draco está num estande maior, com mais do que o dobro da área do estande do ano passado.  Em compensação, dividiu o espaço com a editora Jambô, especializada em livros RPG com temáticas fantásticas.  Tanto Erick “Sama” Cardoso, proprietário da Draco, quanto Paloma Ceresani da Jambô pareceram bem à vontade com o acordo, talvez porque o conjunto-interseção dos públicos-alvo das duas editoras seja relativamente robusto.  Em diversas ocasiões vi leitores selecionando livros do lado direito do estande (Jambô) e do lado esquerdo (Draco), para então se dirigirem indiscriminadamente para uma das duas caixas de pagamento, onde eram orientados a quitar os produtos de cada editora em sua respectiva caixa.
Ao chegar à Draco, encontrei o publisher Erick Sama, sua mãe Isilda Moraes, que eu já havia conhecido na Bienal do Rio, e a autora e amiga carioca Ana Lúcia Merege.  Minha primeira providência após cumprimentá-los foi pôr minhas mãos ávidas num exemplar da antologia Dinossauros, que ainda não havia visto.  Orgulhoso pela beleza dessa cria caçula e a qualidade do acabamento (a Draco se superou mais uma vez!), fiz uma coisa que não é do feitio deste velho dinossauro: postei uma foto de sua bela capa no Facebook.  Mais de cento e cinquenta curtidas em poucas horas.

GL-R e antologia Dinossauros.

Autografando a Dinossauros.


Sinto que a Draco está crescendo e evoluindo, em vários sentidos.  É a segunda Bienal do Livro seguida de que participa.  Isto, para não falar nos eventos menores, nos quais também é presença assídua.  A perseverança e abnegação do proprietário começam a render frutos suculentos.  Quem sabe não estamos vivendo o início do apogeu de uma era do Dragão?
Pouco mais tarde, chegava o casal Eduardo Massami Kasse e Estela Burdin.  Aproveitei a oportunidade para conversar bastante com o Edu a respeito de nossas ideias para escrever romances históricos com e sem elementos fantásticos.  Falei de minha ideia, ainda embrionária, de escrever um romance histórico sobre a Guerra do Paraguai mais ou menos ao estilo de Michael Shaara em The Killer Angels (Ballantine, 1974).  Edu me incentivou bastante a prosseguir com o projeto, que só deverá decolar por volta de 2018 ou 2019.

Isilda Moraes, Eduardo Kasse e Raphael Fernandes.

GL-R e Erick Sama.


Paulo Elache, amigo da velha guarda do CLFC e da Intempol, brindou-me com sua presença no estande da Draco e adquiriu seu exemplar autografado da Dinossauros e a nova coletânea de Carlos Orsi Martinho, Mistérios do Mal (Draco, 2016), que colige os melhores trabalhos de horror que o autor produziu na década de 1990.  Conversamos muito sobre os velhos tempos heroicos da FCB, as convenções, os bate-papos divertidos à mesa de barzinhos e trocamos novidades sobre vários amigos comuns da comunidade.  Elache trouxe consigo o amigo Paulo Teixeira, com quem conversamos sob podcasts que falam de literatura fantástica em geral e do PodEspecular e do Leitor Cabuloso em particular.  Teixeira adquiriu um exemplar autografado de Estranhos no Paraíso.

Paulo Elache e GL-R.


Outro amigo velha-guarda que compareceu ao estande da Draco para adquirir sua Dinossauros foi Sergio Lins da Costa, um dos sócios fundadores do CLFC.  Não via o Serginho desde uma das últimas Fantasticons, coisa de quatro ou cinco anos atrás.  Desta vez, meu amigo compareceu escoltado por sua filha e pela netinha.  Confessei às meninas que já conhecia seu pai e avô antes do nascimento da mais velha, provocando certa surpresa e uma pitada de confusão momentânea.
Dentre os autores participantes da antologia Dinossauros, Rodrigo van Kampen foi o primeiro a comparecer no estande da Draco.  Mais tarde, ao longo do dia, apareceram João Beraldo; Bruno Anselmi; Flávio Medeiros e Sid Castro.[2]  Consegui coligir autógrafos dos cinco autores presentes ao evento em meu próprio exemplar da antologia.
Além de adquirir as edições impressas dos dois livros de referência do Antonio Luiz Costa — Títulos de Nobreza e Hierarquias (Draco, 2014) e o recém-lançado Armas Brancas — e da nova coletânea do Carlos Orsi Martinho, aproveitei meu desconto de autor para comprar também o novo romance de João Marcelo Beraldo, Último Refúgio (Draco, 2016), ambientado no mesmo universo ficcional de seu romance anterior, Império de Diamante (Draco, 2015), a narrativa se passa em Myambe, o continente original da humanidade, sendo calcada nos mitos, na história e no folclore das culturas africanas.  Gostei muito desse trabalho anterior e o considero esse texto original e bem escrito um forte candidato ao Argos deste ano na categoria Melhor Romance.

GL-R e João M. Beraldo.

Edu Kasse, Flávio Medeiros, Hugo Vera, GL-R e João Beraldo.

Hugo Vera, GL-R e Carlos Orsi.

GL-R, Sid Castro, Carlos Orsi, Hugo Vera, Marcelo Galvão e Flávio Medeiros.


O casal Bruno Anselmi e Carol Chiovatto também apareceu no estande da Draco, recém-chegados da pós-graduação dele no exterior, após uma ausência de um ano em Portugal e na França.  Bruno contou que a experiência foi muito proveitosa.  Também revi Cláudia Dugin, para quem autografei o prefácio da antologia Space-Opera 2, e conheci pessoalmente Vanessa Straioto, com quem já conversava via Facebook há tempos, e para quem tive o prazer de autografar um exemplar de meu romance de história alternativa Aventuras do Vampiro de Palmares (Draco, 2014).
Outra presença marcante nesta tarde de Bienal foi a de Flávio Medeiros, vindo direto de Belo Horizonte e que chegou após enfrentar cerca de noventa minutos de filas(!) até alcançar o estande da Draco.  Flávio me falou de um filme impressionante que assistiu há pouco tempo no Netflix, Ele Está de Volta (2015), narrativa fantástica em que Adolf Hitler reaparece sem maiores explicações em plena Berlim de hoje em dia e conquista rapidamente a atenção da mídia alemã e global, numa comédia crítica que levanta questões relevantes sobre a Alemanha e a Europa Ocidental contemporâneas.  Preciso assistir.
Flávio também nos descreveu, com riqueza de detalhes gustativos e salivares, sua recente viagem enogastronômica ao Uruguai, onde caiu de boca nos deliciosos churrascos dos restaurantes de Montevidéu e degustou tintos saborosos elaborados com a casta Tannat. 

Camisa de Flávio Medeiros faz sucesso.


Quem também apareceu no estande da Draco com sua indefectível camisa da antologia Space-Opera foi o antologista e autor Hugo Vera, com quem conversei bastante, matando as saudades, pois há muito tempo não o via.  Pouco mais tarde, chegava o casal Carlos Orsi & Renata Martinho, no instante exato em que Flávio Medeiros perguntava por eles e eu lhe respondia que eles haviam confirmado presença.  Aproveitei a oportunidade para pedir autógrafo em sua nova coletânea de contos de horror.
Beraldo e vários outros amigos comentaram que no sábado anterior, a Bienal do Livro não estava tão lotada quanto hoje.  Marcelo Galvão, Hugo Vera e diversos outros amigos me indagaram sobre como foi a experiência de viver durante quase um mês numa Cidade Olímpica.  Expliquei-lhes que a experiência foi válida, — pelo menos, da perspectiva de Conan o Bárbaro — porque, afinal, nós sobrevivemos.  Falei dos problemas de trânsito, locomoção e dos negócios e assuntos da cidade parados ao longo desse período.  Pelo lado positivo, destaquei que ninguém contraiu o vírus da zika, que os problemas de violência urbana foram em menor número e menos graves do que o normal (embora a imprensa lhes desse destaque maior) e que, ao fim e ao cabo, eles devolveram nossa cidade amada praticamente incólume.
Reencontrei Randolfo Medeiros, que me relatou novidades picantes sobre as aventuras de Mr. President Clinton nas plagas de Juiz de Fora.  Infelizmente, as mesmas são impróprias para menores de quarenta anos, além de passíveis de processos por injúria, calúnia e difamação, de forma que — excepcionalmente — não serão transcritas aqui.J
Também reencontrei as jovens autoras de fantasia da Draco, Melissa de Sá, Karen Álvares e Vivianne Fair.  Esta última, acompanhada pelo marido, fez um cosplay inspirado nos personagens de seus livros, desempenho que causou sensação, atraindo grande quantidade de público para o nosso estande.  Eu e Beraldo brincamos com os demais autores da casa, inventando que, de agora em diante, Erick exigirá que todos façamos cosplays de nossas narrativas ficcionais.  Beraldo emulou preocupação ante a possibilidade de encarnar os personagens de seu U.F. Império de Diamante.  Já eu suspirei aliviado ao me lembrar que já havia publicado meu Guardiã da Memória cinco anos atrás: escapei da ação lasciva dos tentáculos...

Cosplayers do U.F. de Vivianne Fair.


Alguns autores da ala de livros da Draco, enciumados com as atenções que a editora concede à ala de HQ, exigiu que o Imperador Ming Sama determinasse um julgamento por combate, no velho estilo de Game of Thrones, para dirimir a disputa.  Raphael Fernandes foi prontamente escalado como campeão da facção dos HQ, ao passo que eu fui indicado como cavaleiro da triste figura da causa dos livros.  Ainda tentei convencer meus amigos de que eu não constituía uma boa escolha, em virtude de minha idade provecta dinossáurica, cansaço momentâneo, covardia crônica e outros que tais, mas meu grande e fiel amigo Carlos Orsi Martinho acorreu ao meu socorro ou, pelo menos, em defesa de minha causa, lembrando aos membros de nossa facção que eu era o único presente que possuía experiência militar.  Felizmente, para minha saúde, o assunto não foi adiante.
Falando sério, ao longo de toda a tarde, Ana Merege, Edu Kasse, Estela Burdin, Dana Guedes e Raphael Fernandes trabalharam incansavelmente para atender todas as demandas do estande com a eficiência draconiana que já se tornou legendária.  Empenho profissional.
Quase na hora da minha partida, o autor Tiago Toy compareceu ao estande da Draco e Erick o apresentou aos demais, mas não houve oportunidade de conversar com ele.  Outra amiga com quem não tive tempo de conversar foi Dana Guedes.
*     *      *

Por volta das 17h00, despedi-me dos amigos e caminhei para a saída da Bienal.  Nesse instante, o pavilhão estava lotadíssimo, de forma que foi necessário exercer a nobre e sutil arte milenar das fintas, dribles, negaceios e desvios abruptos a fim de cortar caminho através da turba sem esbarrar em (quase) ninguém.
Uma vez fora do pavilhão (ufa!), resfolegante, consegui pegar um táxi em menos de dez minutos na fila.  Quarenta minutos mais tarde e sessenta reais mais pobre, saltava no aeroporto de Congonhas.  Bem que os amigos paulistanos comentam que as corridas em Sampa são as mais caras do Brasil.  Passei logo para a área de embarque e sentei junto ao meu portão para desfrutar de um período de leitura tranquila, enquanto a equipe de terra da Gol não convocava o embarque do meu voo.  Durante essa permanência, constatei ter esquecido meu casaco de estimação do Jardim Botânico no estande da Draco.  Entrei em contato com o Erick e o Edu Kasse por WhatsApp.  Felizmente, ele foi encontrado.  Ana Merege o trará para o Rio quando vier para cá amanhã.
O voo G-1054 transcorreu de forma tranquila com a duração irrisória de 36 minutos.  Tanto na ida quanto na volta, a Gol serviu um sanduíche nessa viagem curta.  Tanto na ida quanto na volta, usamos um ônibus para ter acesso as aeronaves no Santos Dumont e um finger para fazê-lo em Congonhas.
Desembarcando no Rio, ainda aferrado à leitura de O Cair da Noite, peguei um táxi no aeroporto e, vinte minutos mais tarde, chegava em casa.  Bate e volta é isto aí!
Jardim Botânico, Rio de Janeiro, 03 de setembro de 2016 (sábado).


Participantes:
Ana Lúcia Merege
Bruno Anselmi Matagrano
Carlos Orsi Martinho
Carol Chiovatto
Cláudia Dugin
Dana Guedes
Eduardo Massami Kasse
Erick Cardoso
Estela Burdin
Flávio Medeiros
Gerson Lodi-Ribeiro
Hugo Vera
João Marcelo Beraldo
Isilda Moraes
Karen Álvares
Marcelo Galvão
Melissa de Sá
Paloma Ceresani
Paulo Elache
Paulo Teixeira
Randolfo Medeiros
Raphael Fernandes
Renata Martinho
Rodrigo Fernandes
Rodrigo van Kampen
Sergio Lins da Costa
Sid Castro
Tiago Toy
Vanessa Straioto
Vivianne Fair




[1].  Como paranoia pouca é bobagem, apenas por medida de segurança, levei um exemplar de meu romance Estranhos no Paraíso (Draco, 2015) na mochila.
[2].  A Dinossauros abre com meu ensaio introdutório “Dinossauros e Outros Bichos Mais...”, que é uma versão atualizada do texto que escrevi para introdução de uma outra antologia sauriana, a Dinossauria Tropicália (GRD, 1994), organizada por Roberto de Sousa Causo.
Segue abaixo a ordem de batalha dos contos e noveletas da Dinossauros:
“Garota-Dinossaura e os Especistas” (Gerson Lodi-Ribeiro);
“Bandeirantes & Dinossauros” (Sid Castro);
“Atavismo – Um Estudo” (Bruno Anselmi Matagrano);
“Civilizado” (João M. Beraldo);
“Garra e Dente” (Nuno Almeida);
“O Domo, o Roubo e o Guia” (Roberta Splinder);
“Os Filhos que Te Dei, Oxalaia” (Cirilo Lemos);
“Homossauros” (João Raphael Ramos dos Santos);
“Pampa” (Priscila Barone);
“Pérola Intocável” (Félix Alba);
“Pobre Al” (Rodrigo van Kampen);
“O Relatório Veio do Espaço” (A.Z. Cordenonsi);
“Senhora Müller Vai de Ônibus” (Simone Saueressig);
“Uma Família Feliz” (Flávio Medeiros);
“Ainda Além de Taprobana” (Antonio Luiz M.C. Costa); e
“Emissários de Nêmesis” (Gerson Lodi-Ribeiro).
Minha noveleta que abre a antologia é uma prequel da novela “Emissários de Nêmesis”, que fecha a antologia, assim como fechou a Dinossauria Tropicália, e que é republicada no Brasil após 22 anos.