segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Bagunça Literária em Sampa


Bagunça literária
no píer 1327 em sampa
 

201211242359P7 — 19.138 D.V.

“Nunca tantos se iludiram tanto por tão pouco.”
[Sobre a criação de Carla Cristina Pereira]
 

“Onde se pode encontrar todos os contos da Carla num livro só?” [Kyanja Lee]

 

Participei na tarde deste sábado da Bagunça Literária, superpromoção de vendas de livros organizada sob os auspícios das editoras Draco, Estronho e Tarja, no segundo piso do barzinho Píer 1327, aberto sob esse número de porta na Rua Joaquim Távora, na capital paulista.

Para começar, programei o despertador para às 04h00 e o bicho funcionou direitinho.  Já debaixo do chuveiro, meio sonâmbulo, antes de ligar a torneira, resolvi que havia acordado cedo depois e voltei para a cama quente, só para mais uns minutinhos de sono.  Conclusão: acordei assustado com a claridade da alvorada às 05h30, convicto de que já havia perdido meu ônibus que sairia da Novo Rio às 06h00.

Com ajuda da Cláudia, aprontei-me às pressas, engoli um copo de café com leite e desci para o ponto de táxi, improvisado aqui na esquina num posto de gasolina às 05h35.  Quando o motorista soube do destino e do horário do meu ônibus, falou apenas:

“— Tranquilo.”

Dito e feito.  Dez tensos minutos mais tarde, ele me deixou na área de desembarque da Novo Rio, mais perto da ponte rodoviária Rio-São Paulo.  Ainda houve tempo de trocar os e-tickets pelas passagens de ida e volta no guichê da Expresso Brasileiro, ligar para casa da fila de embarque e relaxar em minha poltrona já a bordo por deliciosos seis minutos, antes que o ônibus partisse para Sampa.

Leitura de bordo: A Connecticut Yankee in King Arthur’s Court (1889), de Samuel L. Clemens, mais conhecido como Mark Twain.  Ao terminar esse romance, concluí que ele inspirou muitas narrativas de viagens retrotemporais clássicas da ficção científica, inclusive, Lest Darkness Fall (1939), do L. Sprague de Camp.  Não há clichês históricos no texto do Twain, porque é justamente dali que vieram os paradigmas.  De repente, eu devia ter lido esse romance do Twain quarenta anos atrás.  Ler a influência décadas após os trabalhos influenciados pode distorcer nossas perspectivas...

Concluído o Yankee, comecei a ler a antologia Bestiário (Ornitorrinco, 2012), organizada por Ana Cristina Rodrigues e Ana Lúcia Merege.

*     *      *

 

Ao desembarcar no Terminal Rodoviário do Tietê encontrei com os amigos Carlos Orsi Martinho, Giseli Ramos e Ivo Heinz.  Dali, seguimos de metrô até a galeteria na Alameda Santos onde almoçaríamos.  Percorremos um trecho da linha amarela do metrô paulistano, construído pela iniciativa privada.  Quando saímos do metrô, passamos por uma gibiteria, onde encontramos meu velho amigo, Fábio Fernandes.  Quando comentei que estava achando o ambiente familiar, Ivo esclareceu que era a mesma gibiteria em que fizemos o lançamento paulistano da antologia Como Era Gostosa a Minha Alienígena! no primeiro semestre de 2003.  Daí, concluí que a galeteria em que almoçamos naquela ocasião também deve ter sido a mesma para a qual estávamos prestes a nos dirigir...  Será?

Após uns quinze minutos na gibiteria, que eu e Fábio aproveitamos para colocar nossos papos e fofocas em dia, rumamos para a tal galeteria.  À porta do restaurante, encontramos Edgard “Garapa” Refinetti.

Após uma entrada caprichada, com ênfase nos pães de queijo quentinhos e na pasta de galinha, degustei um galeto desossado acompanhado por creme de espinafre, única concessão aos hábitos alimentares saudáveis.  Tudo regado por três latas de coca-zero, pois declinei do vinho no almoço, em prol do que beberia à tarde, durante os lançamentos da Bagunça Literária.

O bate-papo animado, antes, durante e depois deste almoço saboroso, versou sobre política municipal carioca e paulista, sobretudo com referência à falta de opções eleitorais para os eleitores das duas metrópoles nesse último pleito para prefeito.  Quase não falamos de FC&F e fandom, mas, além dos galetos, destrinchamos as séries de TV a cabo Dexter, Breaking Bad e as nacionais Mandrake (por causa dos dois longas-metragens exibidos neste mês na HBO) e (fdp).  Esta última aborda em treze episódios de menos de meia hora as aventuras e vicissitudes cotidianas de um juiz de futebol que se separa da esposa de quem ainda gosta; esforça-se para manter a convivência com o filho do casal; apita as pelejas futebolísticas com coragem e honestidade, mas nem sempre com competência; diverte-se com os amigos (quase todos do meio da arbitragem); e se digladia com a crítica esportiva.  Os episódios são marcados pela agilidade e bom humor, começando sempre com um sonho do protagonista, o árbitro Juarez Gomes da Silva, e terminando com alguém chamando-o de filho-da-puta, nos contextos mais diversos.

Almoço na galeteria: Fábio Fernandes, GL-R, Edgard Refinetti,
Ivo Heinz, Giseli Ramos e Carlos Orsi Martinho.
 
 
Ivo indagou se estávamos a par do racha recente na Terceira Onda da FCB pretensamente instigado pela publicação da matéria “Patéticas Figuras Literárias” num blogue de crítica literária, por alguém que assina sob o pseudônimo.  A matéria detona indiscriminadamente gregos e baianos sem citar nomes, mas caracterizando seus personagens bem o suficiente para que sejam facilmente reconhecíveis por fãs antenados com o povo da Terceira Onda.  Confesso que precisei de consultoria para identificar todos os envolvidos, com uma única exceção.  Respondi que havia ouvido falar do imbróglio.  Ivo ainda perguntou se a Terceira Onda corria o risco de implodir como movimento.  Respondi que também não é para tanto.  Afinal, muitos de nós da Segunda Onda se envolveram nas maiores discussões, bate-bocas e baixarias, sem que lográssemos implodir mais do que uns poucos egos mais sensíveis.  Martinho brindou ao fato de ter resolvido se afastar há muito dessas desavenças estéreis do fandom.  Fábio bateu no tampo de madeira da mesa.

Da galeteria, nós seis rumamos para uma galeria da Avenida Paulista para visitar uma megastore da Livraria Cultura, mais uma vez, tive impressão de reconhecer o estabelecimento e acabei descobrindo que foi ali que lancei meu primeiro livro solo brasileiro, a coletânea de história alternativa Outros Brasis (Mercuryo, 2006), universozinho ficcional pequeno esse, né?

No caminho para a Cultura, Gi Ramos me perguntou sobre como acabava a trilogia Protocolos de Etrúria que escrevi para o Projeto Taikodom.  Ela trabalhou conosco no departamento de universo ficcional do projeto e atuou como revisora técnica e de conteúdo em minha coletânea Taikodom: Crônicas (Devir, 2009) e nos dois primeiros volumes da trilogia.  No entanto, com a descontinuação da parte literária do projeto multimídia, Gi nunca chegou a receber o romance final para revisar.

Nessa galeria, despedimo-nos dos amigos Fábio e Garapa, que partiram para seus afazeres vesperais de sábado.  Uma vez na megastore, dividimos nossa atenção entre os livros importados e as prateleiras de literatura fantástica publicada em português, onde comprei uma coletânea parruda do Richard Matheson, O Incrível Homem que Encolheu, que inclui o romance curto homônimo, um clássico da ficção científica já transformado em filme em 1957, com roteiro do próprio Matheson.  Na cafeteria da Cultura, Martinho pagou um cappuccino para o Ivo para quitar uma aposta que firmaram a respeito de uma determinada particularidade biográfica de minha querida amiga fictícia, Carla Cristina Pereira.  Infelizmente, mais não posso contar...

Da Cultura, após breve passagem por uma farmácia, fomos até a Paulista.  Como estava chovendo, rachamos um táxi até o Píer 1327 e chegamos lá cerca de meia hora antes da abertura dos trabalhos.  Já estavam no segundo pavimento arrumando seu estande os editores da Tarja, Richard Diegues e Gianpaolo Celli.  O grande lançamento da Tarja nesta tarde foi o volume verde (o quarto) da série de antologias eróticas, Fantástica Literatura Queer.

Mal eu, Martinho, Gi e Ivo nos aboletamos numa mesa e eis que aparece nosso amigo Anderson Santos, a quem rápida e espertamente cedemos a cabeceira, na esperança vã de que ele, magnânimo, resolvesse pagar a conta inteira.J  Também surgiu logo depois o jovem autor Lucas Zavagli, sobrinho do Ivo Heinz, que está estreando profissionalmente com o conto “O Príncipe dos Rios”, na Queer Verde.

Anderson Santos, Lucas Zavagli e o Tio Ivo, orgulhoso.
 
Atendendo a um apelo romântico da esposa Renata, Martinho viu-se obrigado a se ausentar pouco depois, ainda antes do começo da Bagunça Literária propriamente dita.

 
Hugo Vera, Renato Azevedo e GL-R com antologia Space-Opera 1.

GL-R e Anderson Costa em Grande Parceria Queer: Linguiça & Mandioca.
 
Cada um de nós pediu um prato aperitivo.  Como as porções eram extremamente bem servidas, nossa mesa tornou-se logo o reduto da diretoria, onde os amigos se sentiram à vontade para vir jogar conversa fora conosco e beliscar uma linguiça ou mandioca frita.  Assim, minha linguiça artesanal, avantajada e com cobertura de provolone e orégano adquiriu sua fama merecida, bem como a notória mandioca frita com bacon do Anderson, a ponte de safena do Ivo e as bruschettas da Gi.  Tudo delicioso e numa quantidade muito maior do que poderíamos em sã consciência degustar sozinhos, por mais que houvéssemos tentado.  Eu e Gi Ramos dividimos irmãmente uma garrafa de Finca Finchmann Cabernet Sauvignon.  Eu banquei o irmão grande, ela a irmã pequena.J

Gi Ramos, GL-R e Ivo com exemplares de Histórias de FC de Carla Cristina Pereira.

Sessão de autógrafos: "... e com um beijo da Carla..."
Modéstia à parte, outro lançamento que causou sensação foi o de minha Histórias de Ficção Científica de Carla Cristina Pereira (Draco, 2012), coletânea em que, graças ao entusiasmo do amigo e editor Erick Sama, finalmente concretizei um sonho antigo de reunir todos os trabalhos que escrevi sob esse pseudônimo num único volume.  Além dos cinco trabalhos de ficção curta[1], inclui um ensaio biográfico, “Os Anos em que Fui Carla”, em que tento explicar as motivações que me levaram a criar essa que foi, ao longo de quinze anos, minha personagem mais verossímil.
 
Valentina Silva Ferreira, autora de A Morte é uma Serial Killer.

Outro lançamento de impacto, agora da Estronho, foi o romance de estreia da autora madeirense Valentina Silva Ferreira, A Morte é uma Serial Killer.  Ao que parece, a autora veio pela primeira vez ao país por conta do lançamento.  Valentina publicou vários contos em antologias temáticas brasileiras, dentre os quais, o divertido “Sexo com Água, uma Mutação Tentadora” que acabou de aparecer na Erótica Fantástica 1 (Draco, 2012).

Junto à nossa mesa, contamos com as presenças insignes dos autores Sid Castro e Tibor Moricz.  Conversamos sobre vários assuntos candentes, dentre eles as submissões aos novos volumes da Erótica Fantástica.
 
Hugo Vera, GL-R, Ivo, Sid Castro, Anderson Costa e Tibor Moricz.

A certo momento, fui obrigado a interromper o bate-papo agradável para adquirir uns poucos livrinhos.  Afinal de contas, os descontos da Bagunça Literária estavam irresistíveis.  Portanto, além dos volumes amarelo e verde da Fantástica Literatura Queer, comprei o romance Metanfetaedro (Tarja, 2012), da Alliah; A Morte é uma Serial Killer (Estronho, 2012), da Valentina; a antologia lusitana ficção retrofuturista organizada pelo Rogério Ribeiro, Fantasporto (Tarja, 2012); e a antologia de fantasia histórica da Estronho, História Fantástica do Brasil — Guerra dos Farrapos, organizada pelo M.D. Amado.  Tudo isto pela pechincha ridícula de R$ 124...

Então, coligi os autógrafos dos autores presentes.  Peguei o da Valentina no romance dela e os de Lucas Zavagli e Amanda Marchioreto na Queer Verde.  Nessa antologia e também na Queer Amarela, fiz questão de coletar também os autógrafos dos antologistas Cristina Lasaitis e Rober Pinheiro.  Ambos me convidaram para submeter um conto para um dos próximos volumes do projeto.  Tentarei escrever algo legal, porém, falei-lhes que esperava, como contrapartida, que eles escrevessem algo para uma dos próximos volumes da Erótica Fantástica.
 

GL-R, Amanda Marchioreto e Ghad Arddhu e nossos exemplares autografados da Queer Verde.
 
Rober Pinheiro e Roberta Nunes.

Estande da Tarja: Camila Fernandes, Cristina Lasaitis, Gianpaolo Celli, Verena Peres e Richard Diegues.
 
Estande da Estronho: MD Amado & Celly Borges.


Conversei um pouco com o casal Alícia Azevedo & Henrique de Lima, da editora Ornitorrinco e lhes contei que meu conto “Terra Brasilis”, publicado na antologia 2013: Ano Um, que ela e Daniel Borba organizaram, tem causado uma sensação surpreendente entre meus antigos colegas de farda.  Bom, talvez eu não devesse me surpreender tanto.  Afinal, quase todos os personagens são militares da Marinha do Brasil e boa parte da ação se passa a bordo de belonaves da MB ou em tanques anfíbios do Corpo de Fuzileiros Navais.

Henrique de Lima, GL-R, Alícia Azevedo e ???.

Conversei um bocado com meu editor favorito, Erick Sama, com quem dividi outra garrafa de Finca Finchmann, tomando a liberdade de lhe sugerir que experimentasse a magnífica linguiça artesanal com provolone e orégano.  Creio que ele não se arrependeu.  Aliás, chamei o Erick para testemunha juramentada no caso dos biscoitos lusitanos que Valentina trouxe para Ana Cris Rodrigues.  É que Valentina se esqueceu de trazer os biscoitos legendários para a Bagunça Literária e, portanto, julguei melhor me resguardar de futuras acusações de gulodice desenfreada, pois, desta vez — excepcionalmente — sou inteiramente inocente...  Eu juro!

Estande da Draco: Erick Sama e Raphael Fernandes.


A Grande Linguiça de Erick Sama.
 

Área de Vendas.
 
Enquanto bebíamos nosso vinho, eu e Erick conversamos com os amigos Raphael Fernandes, Ghad Arddhu e Átila Oliveira.  Devo confessar que alguns dos assuntos não foram do tipo publicável.J

Ao fim do certame, acompanhei Erick até seu dracomóvel para receber meu engradado de Histórias de Ficção Científica de Carla Cristina Pereira e acabei ganhando uma carona.  Inicialmente, meu amigo me levaria até a estação de metrô mais próxima, de onde eu seguiria até o Terminal Rodoviário Tietê.  Porém, como a primeira estação pela qual passamos já estava com as portas cerradas e o papo estava bom, num arroubo de generosidade que já se tornou tradicional, Erick acabou me levando até a rodoviária.

A viagem de regresso para o Rio num ônibus-leito da Expresso Brasileiro se deu sem maiores percalços.  Parti às 23h50, a poltrona reclinável era mais confortável do que nas viagens anteriores, de forma que consegui dormir relativamente bem.  Seis horas mais tarde, às 05h45, aportei na Cidade Maravilhosa e, menos de dez minutos a bordo de um táxi célere, retornei à casa antes mesmo da edição dominical de O Globo subir para o apartamento.

Além de uma bela oportunidade de rever vários amigos queridos, eis-me de volta ao lar com mais um livro lançado, a quinta coletânea de minha carreira.  Já pus a moçoila na estante!  No que se refere ao êxito da empreitada Bagunça Literária, do ponto de vista das vendas, tenho a impressão de que as três editoras que patrocinaram o evento não tiveram do que se queixar.



Jardim Botânico, Rio de Janeiro, 24 de novembro de 2012 (sábado).

 


Participantes:

Alexandre Heredia
Alfer Medeiros
Alícia Azevedo
Amanda Marchioreto
Anderson C. Santos
Átila Oliveira
Camila Fernandes
Cândido Ruiz
Carlos Orsi Martinho
Carol Chiovatto
Celly Borges
Cristina Lasaitis
Dana Guedes
Edgard “Garapa” Refinetti
Erick Sama
Fábio Fernandes
Gerson Lodi-Ribeiro
Ghad Arddhu
Gianpaolo Celli
Giseli Ramos
Henrique de Lima
Hugo Vera
Ivo Heinz
Lucas Zavagli
M.D. Amado
Raphael Fernandes
Renato A. Azevedo
Richard Diegues
Rober Pinheiro
Roberta Nunes
Sid Castro
Tibor Moricz
Valentina Silva Ferreira
Verena Peres
Verônica Freitas






[1].  Os cinco trabalhos são:
                “Se Cortez Houvesse Vencido a Peleja de Cozumel” (1998);
                “Estigma da Morte Anunciada” (2001);
                “Xochiquetzal e a Esquadra da Vingança” (1999);
                “Uma Certa Capitã Rodriguez” (2000); e
                “Clandestina Candente de Cosa” (2002).

6 comentários:

  1. MINHAS BELGAS!!!! VCS ESTÃO ME ENGANANDO!!! APOSTO QUE VC AS COMEU JUNTO COM O ERICK!!!

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  2. Muito legal, Gerson. Só uma correçãozinha... "A Morte é uma Serial Killer" é o segundo romance da Valentina e não o primeiro. O primeiro é "Distúrbio" lançado ano passado também pela Estronho ;-)

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  3. Belgas?! Serias essas que a Valentina deixou aqui em casa e o Preto comeu e... Oh, wait!

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  4. Parabéns por mais essa Gerson! Não pude comparecer, mas saiba que faço votos que esse "novo" livro seja muito próspero.

    Afinal, é uma obra interessantíssima! Já li-a de cabo a rabo rsrs.

    Abraços!

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  5. NOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!

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  6. Ótima cia!

    Experiência inesquecível dividir a mesa com presenças ilustres!

    Abraços!

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