Lançamento da Dinossauros na Bienal do Livro 2016
201609032359P7 — 20.512 D.V.
“— Se essa moda pega, como vou fazer com meu universo
Reinos Eternos? — Beraldo, preocupado.
— Ainda bem que publiquei o Guardiã da Memória
quatro anos atrás. — GL-R, aliviado. — Eu não ia ficar bem de Clara e,
quanto a um centauro... bem, é melhor nem pensar nessas coisas.”
(conversa
sobre a perspectiva de que todos os autores da Draco tenham que montar cosplays sobre seus respectivos romances)
Compareci hoje no estande da Draco na Bienal do Livro 2016, em São
Paulo, numa espécie de passagem-relâmpago para o lançamento da antologia Dinossauros, que organizei para a
editora em meados de 2014 para publicação no segundo semestre deste ano.
Acordei quase duas horas antes do amanhecer para me preparar com calma
para a viagem bate e volta à capital paulista.
No início da manhã desse dia ensolarado de inverno carioca, chamei um
Uber e cheguei ao aeroporto Santos Dumont sem incidentes. Como já havia feito o check-in, imprimido o
bilhete de embarque de véspera e não precisava despachar bagagem, passei direto
para a área de embarque. Com tempo de
sobra, sentei perto do portão correto e aproveitei para responder mensagens no
celular e ler alguns capítulos do romance O
Cair da Noite (Record, 1990), de Robert Silverberg, baseado na noveleta
clássica homônima de Isaac Asimov.
Leitura inspirada pela análise do romance Esplendor (Draco, 2016) na sessão do Vórtice Fantástico no sábado
passado. Aliás, o romance de Silverberg me
acompanharia nos táxis, salas de espera e aeronaves ao longo do dia.
O voo da Gol G-1007 decolou no horário e chegou a São Paulo às 09h00,
quinze minutos antes do previsto. No
aeroporto de Congonhas, caminhei até o guichê de táxis comuns e, com o excesso
de autoconfiança proverbial que me é peculiar e que ainda será a minha ruína,
limitei-me a afirmar para a atendente que precisava de um táxi para me levar à
Bienal. Dito e feito.
Vinte minutos mais tarde, desembarcava do táxi no Parque Ibirapuera
lépido e fagueiro, confiante de que me encontrava no lugar certo, pois, afinal,
várias placas, faixas e setas esclareciam que ali se desenrolava a Bienal. Credencial a mão, rumei para a entrada e fui
gentilmente desiludido pela equipe de recepção: ali se dava a Bienal das Artes... A Bienal do Livro se abriga no Parque Anhembi,
muitos quilômetros dali. Felizmente, os
seguranças do local se apiedaram de minha ignorância carioca e solicitaram novo
táxi para mim. Outros trinta minutos de
viagem e, agora sim, chegava à Bienal correta.
Capa da antologia Dinossauros.
* *
*
Apesar dos percalços, cheguei ao Anhembi às 10h00, hora em que o
penúltimo dia da Bienal do Livro 2016 abria suas portas ao público. A fila de visitantes estava colossal. Porém, com minha credencial de autor em
punho, dirigi-me orgulhosamente a uma segunda fila, apenas marginalmente enorme. Ali, fui barrado por um segurança, que
afirmou que minha credencial era de visitante e não de autor. Constatei que essa afirmação estava de fato correta. Embora houvesse me cadastrado como autor na
antevéspera, na versão impressa da credencial constata claramente visitante. Imbuído de paciência infinita, expliquei
àquele primeiro segurança que, não obstante a informação da credencial, eu era
um autor e, inclusive, iria lançar um livro hoje e que era capaz de provar. Atrapalhado com meu problema e, sobretudo,
com o fato de eu estar entupindo a fila de acesso de credenciados, o segurança
empurrou o problema para a instância superior, orientando-me a prosseguir até a
central de segurança do evento. Nessa
central, expliquei o problema com clareza e serenidade, e fui autorizado a
ingressar no pavilhão que abriga a Bienal do Livro sem nem ao menos precisar
apresentar livro(s) de minha autoria.[1] Na catraca da entrada, o funcionário olhou
para minha credencial com cara feia e tentou me barrar, mas alguém da central
de segurança gesticulou para ele, autorizando-o a facultar meu acesso.
Àquela hora, 10h20, as aleias e corredores da Bienal ainda estavam
relativamente transitáveis, de forma que não houve maiores dificuldades em
descobrir o estande da Draco, no número 070 da Rua “N”. Ao contrário do que se deu no ano passado no
Riocentro, lá em Sampa a Bienal se instalou num único pavilhão, maior do que
qualquer um dos três que abrigaram a Bienal do Livro 2015 no Rio de Janeiro,
mas menor em espaço total. Não sei o que
os paulistanos têm a dizer, mas, da minha opinião de turista, julguei o acesso
ao Parque Anhembi hoje bem mais fácil e civilizado do que as touradas para
alcançar o Riocentro durante a Bienal do Rio no ano passado, em pleno canteiro
de obras das Olimpíadas.
Desta vez, a Draco está num estande maior, com mais do que o dobro da
área do estande do ano passado. Em
compensação, dividiu o espaço com a editora Jambô, especializada em livros RPG
com temáticas fantásticas. Tanto Erick
“Sama” Cardoso, proprietário da Draco, quanto Paloma Ceresani da Jambô
pareceram bem à vontade com o acordo, talvez porque o conjunto-interseção dos
públicos-alvo das duas editoras seja relativamente robusto. Em diversas ocasiões vi leitores selecionando
livros do lado direito do estande (Jambô) e do lado esquerdo (Draco), para
então se dirigirem indiscriminadamente para uma das duas caixas de pagamento,
onde eram orientados a quitar os produtos de cada editora em sua respectiva
caixa.
Ao chegar à Draco, encontrei o publisher Erick Sama, sua mãe Isilda
Moraes, que eu já havia conhecido na Bienal do Rio, e a autora e amiga carioca
Ana Lúcia Merege. Minha primeira
providência após cumprimentá-los foi pôr minhas mãos ávidas num exemplar da
antologia Dinossauros, que ainda não
havia visto. Orgulhoso pela beleza dessa
cria caçula e a qualidade do acabamento (a Draco se superou mais uma vez!), fiz
uma coisa que não é do feitio deste velho dinossauro: postei uma foto de sua
bela capa no Facebook. Mais de cento e
cinquenta curtidas em poucas horas.
GL-R e antologia Dinossauros.
Autografando a Dinossauros.
Sinto que a Draco está crescendo e evoluindo, em vários sentidos. É a segunda Bienal do Livro seguida de que
participa. Isto, para não falar nos
eventos menores, nos quais também é presença assídua. A perseverança e abnegação do proprietário
começam a render frutos suculentos. Quem
sabe não estamos vivendo o início do apogeu de uma era do Dragão?
Pouco mais tarde, chegava o casal Eduardo Massami Kasse e Estela
Burdin. Aproveitei a oportunidade para
conversar bastante com o Edu a respeito de nossas ideias para escrever romances
históricos com e sem elementos fantásticos.
Falei de minha ideia, ainda embrionária, de escrever um romance
histórico sobre a Guerra do Paraguai mais ou menos ao estilo de Michael Shaara
em The Killer Angels (Ballantine,
1974). Edu me incentivou bastante a
prosseguir com o projeto, que só deverá decolar por volta de 2018 ou 2019.
Isilda Moraes, Eduardo Kasse e Raphael Fernandes.
GL-R e Erick Sama.
Paulo Elache, amigo da velha guarda do CLFC e da Intempol, brindou-me
com sua presença no estande da Draco e adquiriu seu exemplar autografado da Dinossauros e a nova coletânea de Carlos
Orsi Martinho, Mistérios do Mal
(Draco, 2016), que colige os melhores trabalhos de horror que o autor produziu
na década de 1990. Conversamos muito
sobre os velhos tempos heroicos da FCB, as convenções, os bate-papos divertidos
à mesa de barzinhos e trocamos novidades sobre vários amigos comuns da
comunidade. Elache trouxe consigo o
amigo Paulo Teixeira, com quem conversamos sob podcasts que falam de literatura fantástica em geral e do PodEspecular e do Leitor Cabuloso em particular.
Teixeira adquiriu um exemplar autografado de Estranhos no Paraíso.
Paulo Elache e GL-R.
Outro amigo velha-guarda que compareceu ao estande da Draco para
adquirir sua Dinossauros foi Sergio Lins
da Costa, um dos sócios fundadores do CLFC.
Não via o Serginho desde uma das últimas Fantasticons, coisa de quatro
ou cinco anos atrás. Desta vez, meu
amigo compareceu escoltado por sua filha e pela netinha. Confessei às meninas que já conhecia seu pai
e avô antes do nascimento da mais velha, provocando certa surpresa e uma pitada
de confusão momentânea.
Dentre os autores participantes da antologia Dinossauros, Rodrigo van Kampen foi o primeiro a comparecer no
estande da Draco. Mais tarde, ao longo
do dia, apareceram João Beraldo; Bruno Anselmi; Flávio Medeiros e Sid Castro.[2] Consegui coligir autógrafos dos cinco autores
presentes ao evento em meu próprio exemplar da antologia.
Além de adquirir as edições impressas dos dois livros de referência do Antonio
Luiz Costa — Títulos de Nobreza e
Hierarquias (Draco, 2014) e o recém-lançado Armas Brancas — e da nova coletânea do Carlos Orsi Martinho,
aproveitei meu desconto de autor para comprar também o novo romance de João
Marcelo Beraldo, Último Refúgio (Draco,
2016), ambientado no mesmo universo ficcional de seu romance anterior, Império de Diamante (Draco, 2015), a narrativa
se passa em Myambe, o continente original da humanidade, sendo calcada nos
mitos, na história e no folclore das culturas africanas. Gostei muito desse trabalho anterior e o
considero esse texto original e bem escrito um forte candidato ao Argos deste
ano na categoria Melhor Romance.
GL-R e João M. Beraldo.
Edu Kasse, Flávio Medeiros, Hugo Vera, GL-R e João Beraldo.
Hugo Vera, GL-R e Carlos Orsi.
GL-R, Sid Castro, Carlos Orsi, Hugo Vera, Marcelo Galvão e Flávio Medeiros.
O casal Bruno Anselmi e Carol Chiovatto também apareceu no estande da
Draco, recém-chegados da pós-graduação dele no exterior, após uma ausência de
um ano em Portugal e na França. Bruno
contou que a experiência foi muito proveitosa.
Também revi Cláudia Dugin, para quem autografei o prefácio da antologia Space-Opera 2, e conheci pessoalmente
Vanessa Straioto, com quem já conversava via Facebook há tempos, e para quem
tive o prazer de autografar um exemplar de meu romance de história alternativa Aventuras do Vampiro de Palmares (Draco,
2014).
Outra presença marcante nesta tarde de Bienal foi a de Flávio Medeiros,
vindo direto de Belo Horizonte e que chegou após enfrentar cerca de noventa
minutos de filas(!) até alcançar o estande da Draco. Flávio me falou de um filme impressionante
que assistiu há pouco tempo no Netflix, Ele
Está de Volta (2015), narrativa fantástica em que Adolf Hitler reaparece
sem maiores explicações em plena Berlim de hoje em dia e conquista rapidamente
a atenção da mídia alemã e global, numa comédia crítica que levanta questões
relevantes sobre a Alemanha e a Europa Ocidental contemporâneas. Preciso assistir.
Flávio também nos descreveu, com riqueza de detalhes gustativos e salivares,
sua recente viagem enogastronômica ao Uruguai, onde caiu de boca nos deliciosos
churrascos dos restaurantes de Montevidéu e degustou tintos saborosos elaborados
com a casta Tannat.
Camisa de Flávio Medeiros faz sucesso.
Quem também apareceu no estande da Draco com sua indefectível camisa da
antologia Space-Opera foi o
antologista e autor Hugo Vera, com quem conversei bastante, matando as
saudades, pois há muito tempo não o via.
Pouco mais tarde, chegava o casal Carlos Orsi & Renata Martinho, no
instante exato em que Flávio Medeiros perguntava por eles e eu lhe respondia
que eles haviam confirmado presença.
Aproveitei a oportunidade para pedir autógrafo em sua nova coletânea de
contos de horror.
Beraldo e vários outros amigos comentaram que no sábado anterior, a
Bienal do Livro não estava tão lotada quanto hoje. Marcelo Galvão, Hugo Vera e diversos outros
amigos me indagaram sobre como foi a experiência de viver durante quase um mês
numa Cidade Olímpica. Expliquei-lhes que
a experiência foi válida, — pelo menos, da perspectiva de Conan o Bárbaro —
porque, afinal, nós sobrevivemos. Falei
dos problemas de trânsito, locomoção e dos negócios e assuntos da cidade
parados ao longo desse período. Pelo
lado positivo, destaquei que ninguém contraiu o vírus da zika, que os problemas
de violência urbana foram em menor número e menos graves do que o normal
(embora a imprensa lhes desse destaque maior) e que, ao fim e ao cabo, eles
devolveram nossa cidade amada praticamente incólume.
Reencontrei Randolfo Medeiros, que me relatou novidades picantes sobre
as aventuras de Mr. President Clinton nas plagas de Juiz de Fora. Infelizmente, as mesmas são impróprias para
menores de quarenta anos, além de passíveis de processos por injúria, calúnia e
difamação, de forma que — excepcionalmente — não serão transcritas aqui.J
Também reencontrei as jovens autoras de fantasia da Draco, Melissa de
Sá, Karen Álvares e Vivianne Fair. Esta
última, acompanhada pelo marido, fez um cosplay
inspirado nos personagens de seus livros, desempenho que causou sensação,
atraindo grande quantidade de público para o nosso estande. Eu e Beraldo brincamos com os demais autores
da casa, inventando que, de agora em diante, Erick exigirá que todos façamos
cosplays de nossas narrativas ficcionais.
Beraldo emulou preocupação ante a possibilidade de encarnar os
personagens de seu U.F. Império de
Diamante. Já eu suspirei aliviado
ao me lembrar que já havia publicado meu Guardiã
da Memória cinco anos atrás: escapei da ação lasciva dos tentáculos...
Cosplayers do U.F. de Vivianne Fair.
Alguns autores da ala de livros da Draco, enciumados com as atenções
que a editora concede à ala de HQ, exigiu que o Imperador Ming Sama determinasse
um julgamento por combate, no velho estilo de Game of Thrones, para dirimir a disputa. Raphael Fernandes foi prontamente escalado
como campeão da facção dos HQ, ao passo que eu fui indicado como cavaleiro da
triste figura da causa dos livros. Ainda
tentei convencer meus amigos de que eu não constituía uma boa escolha, em
virtude de minha idade provecta dinossáurica, cansaço momentâneo, covardia
crônica e outros que tais, mas meu grande e fiel amigo Carlos Orsi Martinho acorreu
ao meu socorro ou, pelo menos, em defesa de minha causa, lembrando aos membros
de nossa facção que eu era o único presente que possuía experiência
militar. Felizmente, para minha saúde, o
assunto não foi adiante.
Falando sério, ao longo de toda a tarde, Ana Merege, Edu Kasse, Estela
Burdin, Dana Guedes e Raphael Fernandes trabalharam incansavelmente para
atender todas as demandas do estande com a eficiência draconiana que já se
tornou legendária. Empenho profissional.
Quase na hora da minha partida, o autor Tiago Toy compareceu ao estande
da Draco e Erick o apresentou aos demais, mas não houve oportunidade de
conversar com ele. Outra amiga com quem
não tive tempo de conversar foi Dana Guedes.
* *
*
Por volta das 17h00, despedi-me dos amigos e caminhei para a saída da
Bienal. Nesse instante, o pavilhão
estava lotadíssimo, de forma que foi necessário exercer a nobre e sutil arte milenar
das fintas, dribles, negaceios e desvios abruptos a fim de cortar caminho
através da turba sem esbarrar em (quase) ninguém.
Uma vez fora do pavilhão (ufa!), resfolegante, consegui pegar um táxi
em menos de dez minutos na fila.
Quarenta minutos mais tarde e sessenta reais mais pobre, saltava no
aeroporto de Congonhas. Bem que os
amigos paulistanos comentam que as corridas em Sampa são as mais caras do
Brasil. Passei logo para a área de
embarque e sentei junto ao meu portão para desfrutar de um período de leitura
tranquila, enquanto a equipe de terra da Gol não convocava o embarque do meu
voo. Durante essa permanência, constatei
ter esquecido meu casaco de estimação do Jardim Botânico no estande da
Draco. Entrei em contato com o Erick e o
Edu Kasse por WhatsApp. Felizmente, ele
foi encontrado. Ana Merege o trará para
o Rio quando vier para cá amanhã.
O voo G-1054 transcorreu de forma tranquila com a duração irrisória de
36 minutos. Tanto na ida quanto na
volta, a Gol serviu um sanduíche nessa viagem curta. Tanto na ida quanto na volta, usamos um
ônibus para ter acesso as aeronaves no Santos Dumont e um finger para fazê-lo
em Congonhas.
Desembarcando no Rio, ainda aferrado à leitura de O Cair da Noite, peguei um táxi no aeroporto e, vinte minutos mais
tarde, chegava em casa. Bate e volta é
isto aí!
Jardim Botânico, Rio de Janeiro, 03 de setembro de 2016 (sábado).
Participantes:
Ana Lúcia
Merege
Bruno
Anselmi Matagrano
Carlos Orsi
Martinho
Carol
Chiovatto
Cláudia
Dugin
Dana Guedes
Eduardo
Massami Kasse
Erick
Cardoso
Estela
Burdin
Flávio
Medeiros
Gerson
Lodi-Ribeiro
Hugo Vera
João Marcelo
Beraldo
Isilda
Moraes
Karen
Álvares
Marcelo
Galvão
Melissa de
Sá
Paloma
Ceresani
Paulo Elache
Paulo Teixeira
Randolfo
Medeiros
Raphael
Fernandes
Renata
Martinho
Rodrigo
Fernandes
Rodrigo van
Kampen
Sergio Lins da
Costa
Sid Castro
Tiago Toy
Vanessa Straioto
Vivianne Fair
[1]. Como paranoia pouca é bobagem,
apenas por medida de segurança, levei um exemplar de meu romance Estranhos no Paraíso (Draco, 2015) na
mochila.
[2]. A Dinossauros abre com meu ensaio introdutório “Dinossauros e Outros
Bichos Mais...”, que é uma versão atualizada do texto que escrevi para introdução
de uma outra antologia sauriana, a Dinossauria
Tropicália (GRD, 1994), organizada por Roberto de Sousa Causo.
Segue abaixo a ordem de batalha dos contos e noveletas da Dinossauros:
“Garota-Dinossaura e os Especistas” (Gerson Lodi-Ribeiro);
“Bandeirantes & Dinossauros” (Sid Castro);
“Atavismo – Um Estudo” (Bruno Anselmi Matagrano);
“Civilizado” (João M. Beraldo);
“Garra e Dente” (Nuno Almeida);
“O Domo, o Roubo e o Guia” (Roberta Splinder);
“Os Filhos que Te Dei, Oxalaia” (Cirilo Lemos);
“Homossauros” (João Raphael Ramos dos Santos);
“Pampa” (Priscila Barone);
“Pérola Intocável” (Félix Alba);
“Pobre Al” (Rodrigo van Kampen);
“O Relatório Veio do Espaço” (A.Z. Cordenonsi);
“Senhora Müller Vai de Ônibus” (Simone Saueressig);
“Uma Família Feliz” (Flávio Medeiros);
“Ainda Além de Taprobana” (Antonio Luiz M.C. Costa); e
“Emissários de Nêmesis” (Gerson Lodi-Ribeiro).
Minha noveleta que abre a antologia é uma prequel da novela “Emissários
de Nêmesis”, que fecha a antologia, assim como fechou a Dinossauria Tropicália, e que é republicada no Brasil após 22 anos.
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